Friday, November 1, 2013

UM GRITO!

“E me esforcei para anunciar o evangelho onde Cristo nunca fora anunciado” (Rm 15:20)


O apóstolo Paulo era um homem super determinado e com uma grande visão de Deus para cumprir a missão de ver todos os povos, línguas, tribos e nações conhecendo o amor e a salvação em Jesus.

No momento, estamos com 35 jovens, entre eles sete casais (alguns com filhos), para serem enviados para os povos não alcançados da Ásia. Cinco dos casais estão esperando a oportunidade de serem enviados por alguns anos.

Como estrategistas de missões transculturais e conhecedores dos grandes desafios e tremendas oportunidades da Ásia, temos pensado o que mais devemos fazer para levantar recursos para enviar esses chamados pelo Senhor. A Ásia é o continente menos evangelizado da Terra, onde existem três blocos religiosos principais – muçulmanos, budistas e hindus – além dos povos tribais, que em sua maioria não tem nada da Palavra de Deus traduzido em suas línguas.

São tantas as oportunidades nos campos que ficamos inconformados com a grande indiferença da maioria das igrejas com relação a missões. 


O quadro atual mostra que 99% das igrejas no Brasil nunca enviou um missionário  transcultural. 

Isso nos faz lembrar de uma frase de Gordon Peters, que disse:

“O mundo está mais preparado para receber o evangelho do que os cristãos para propagá-lo”.


Já pensamos em todas as estratégias possíveis e poderíamos enumerá-las uma a uma, gostaríamos de iniciar numa terra de colheita como o Brasil, que apresenta 4.500 conversões diárias, uma igreja modelo em missões transculturais, porém, entendemos claramente que o Pai não aprova, no momento, tal pensamento para o nosso ministério. 

Se iniciássemos uma igreja modelo na área de missões, na grande São Paulo, com estes 35 chamados mais a nossa família, no modelo em células, discipulando com o método de ensino  cronológico, cremos que em um ano teríamos tantos membros que daria para enviar esses 35 obreiros para os povos não alcançados. Também cremos que muitos outros poderiam ser apoiados pela tão sonhada igreja. Para iniciar o ministério alugaríamos um terreno e colocaríamos uma tenda grande e tendas pequenas para os demais ministérios. O objetivo seria de que 50% dos recursos fossem investidos em missões transculturais. Os obreiros da Horizontes têm visitado mais de 2.000 igrejas por ano para conscientizar, recrutar, treinar e enviar candidatos aos povos menos alcançados da terra.

A realidade que conhecemos é de que neste tempo de mais de duas décadas de ministério no Brasil, depois de uma década fora, conhecemos somente uma igreja que fica na grande São Paulo, a Igreja Batista Missionária de Mauá, que investe mais de 50% das entradas em missões transculturais. 


O que temos visto com muita naturalidade é um grande investimento de recursos em viagens a Israel, congressos de crescimento de igreja, templos suntuosos, equipamentos de música super sofisticados e eventos ..., mas seria muito bom se também investissem na evangelização dos povos indígenas do Brasil e os povos da Janela 10-40. 

Nós temos 150 tribos sem nenhum obreiro quando há mais de 300.000 igrejas em nossa pátria e o maior esforço da liderança é multiplicar a igreja dentro do Brasil, principalmente onde tem um bom retorno financeiro. Vejam que há muitas mega igrejas nas capitais e grandes cidades nordestinas, mas o sertão tem carência de obreiros.

Talvez alguns queiram questionar nossa atitude ao expressarmos tal ideia ou abrir o coração numa carta de oração, mas podemos compartilhar que a igreja que pastoreamos, por alguns anos, na década de 80, no país mais pobre da América do Sul, numa época de semeadura e não de colheita, chegou a investir 78% das entradas em missões. Quando deixamos a igreja e voltamos ao Brasil, nove jovens estavam de tempo integral no ministério da Cruzada Estudantil e Profissional Para Cristo evangelizando com o filme Jesus.

Nos últimos anos vimos vários amigos perderem a visão missionária transcultural, admiravelmente nesta mesma época houve um crescimento econômico de nossa nação que levou o povo brasileiro a ser um dos mais consumistas do mundo. Os EUA querem suprimir o visto do brasileiro pois é um dos que mais gasta ali. Imagine que em oito anos o salário mínimo chegou a aumentar quatro vezes o valor em dólar, isto é, saiu de 75 dólares para 300. Isso, naturalmente, deveria levar a aumentar na mesma proporção o número de missionários transculturais mas não foi o que ocorreu.

Alguns nos chamam de pessimistas e até podem pensar que somos influenciados pela autocomiseração, mas a realidade é que o cristão brasileiro gasta em media de 500 a 1500 vezes mais com alimentação para cachorro do que se investe em missões transculturais


Isso para quem tem somente um cachorro e vai depender do porte do animal que é classificado entre pequeno, médio e grande, mas em alguns casos pode superar a 10.000 vezes, se contar gastos com tosas, veterinários, medicamentos, vacinas, banhos, acessórios, hotéis quando viajam e creches.

Será que podemos ser classificados como uma nação missionária? Como será que vamos nos apresentar diante do Tribunal de Cristo, onde seremos julgados pelas nossas obras? Tente imaginar o que é investido entre os não alcançados da terra onde não se pode fincar a placa denominacional? Você pode dimensionar o tamanho de nossa carga quando focamos os povos menos alcançados da terra que estão tão distantes dos nossos olhos? Receber obreiros com um terço do sustento e trabalhar arduamente para complementar o restante? O desafio das línguas que nada possuem do livro sagrado e que demanda cerca de uma década para treinar um obreiro e duas décadas para ver o livro traduzido para uma língua minoritária que está tão distante dos nossos olhos?

Diante do que mostramos, além do que estamos passando para sustentar a base e os missionários, não sabemos mais o que fazer para mudar o quadro, pois já ministramos em milhares de igrejas, produzimos livros, vídeos, demos cursos, elaboramos o curso à distância, oramos e jejuamos para ver o Brasil despertando para levar o evangelho para aqueles que nunca ouviram o nome de Jesus.

Queremos compartilhar que a cada dia nossa carga tem aumentado e se torna mais difícil administrar a base e apoiar os projetos missionários, pois o déficit da missão aumenta dia a dia.

Algumas vezes pensamos como Elias, que achava que estava sozinho em seu comprometimento com a visão de seguir o Senhor num momento crítico da história, mas o Senhor disse a ele que havia na nação 7.000 que não haviam dobrado os seus joelhos a Baal.

Nós olhamos os grandes desafios e a tremenda indiferença mas, como o apóstolo Paulo, continuamos perseverando para ver este quadro revertido e ao mesmo tempo estamos  buscando esses cristãos que não dobraram os seus joelhos aos baais modernos.  Queremos ter a mesma fé do rei Davi que via o gigante e pensava que ele era tão grande, mas muito grande mesmo, que era impossível errar o alvo.

Se você refletiu no que compartilhamos e entende que pode, deve e que será um dos nossos apoiadores, entre em contato com o nosso departamento financeiro. Estamos em busca de 1.000 amigos apoiadores da Missão, que invistam R$50,00 ou R$100,00 mensais. Aos contribuintes com 12 mensalidades oferecemos uma estadia numa suíte luxo de um final de semana (chegando na sexta e saindo no domingo) ou uma semana com café da manhã (chegando no domingo a tarde e saindo na sexta).

Contamos com suas orações e apoio pelas nossas vidas, ministério e pela Missão neste momento especial.
Seus companheiros e representantes dos povos, tribos, línguas e nações da Janela 10-40 e Além,

 
Cleonice e David Botelho

Horizontes América Latina

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