Friday, December 12, 2014

Parecia que estávamos Indo a Marte

By Robson Oliveira

Uma das coisas mais notaveis na vida de um aventureiro, alem de sua coragem e determinacao, eh sua capacidade de adaptar a situacoes adversas e administrar emocoes e impulsos. Sempre houve na historia da humanidade, aqueles que foram `a frente, “os criados para criar”, os que nao houviram o apelo de sua mae dizendo: nao va filho.

Estes sao os que romperam barreiras, os que criaram, e, como bandeirantes abriram caminhos para os que vieram atraz deles. 

Mas, ha algo alem das aventuras, ​daqueles que dao um passo no escuro, os que jogam suas vidas para o alto, `a sorte de cara ou coroa. Infelismente, muitos, por nao terem os olhos fixo na cruz, entregam suas vidas em aventuras e conquistas que nao foram inspiradas pela Cruz. 

Assim, toda gloria,​ tudo que nao tem o selo de Deus eh eternamente inutil. 

Entretanto, a vida em Jesus ja eh em si uma aventura de fe e de crer no invisivel.

Quando a palavra de Deus nos ensina acerca de construir sobre osfundamento nas bases lancadas pelos Apostolos e profetas, este ​edificar eh um verdadeiro ato de aventura, movido por uma indi​zível e inexplicavel empolgacao da alma e ​uma genuina aventura do ​Espirito.

Nunca me sentir um apostolo e nem exerco um ministerio profetico, mas, como filhos e co-criadores em Deus, temos momentos de atos apostolico e profeta. 

Eh exatamente isto que estamos experimentando nesses dias nesta regiao da India.

A vida em Jesus, em casa, na cidade, no trabalho e na escola e no entretenimento​, precisa e deve ter momentos vibrantes de conquistas. 

Mas, para os enviados da Igreja, principalmente em terras onde a Igreja nao esta presente, eh preciso algo mais, como, ter momentos de espirito desbravador. Esta genuina aventura no Espirito, nos traz momentos como de alguns dias atras.

Ao rodarmos 5 horas para percorrer apenas 1
​10 
kms, ida e volta, onde atravessamos um pequeno deserto, ruas inexistentes, clateras perigosas e morros ingremes, lagos e rios, tivemos bem proximo de acidentes. Chegamos numa aldeia de apenas 160 pessoas. Seria imaginavel um lugar como aquele. 

Totalmente esquecido e parecido perdido, ainda que apenas 5​5 kms da cidade. Na verdade, era uma tribo nomade, que ali se instalou e produz apenas para a sobrevivencia.
Todos vieram assistir o filme e no termino, debaixo de uma tenra neblina e muito frio, nao sairam de seus lugares, como que, querendo mais e mais; fomos obrigados a dizer-lhes que poderiam ir para suas casas. 

Analfabetos, poucos tiveram a iniciativa de ​pegar um novo testamento. Bastante pobres, mas ricos em generosidade. Apos um delicioso jantar, retornamos, deixando ali varios consolidados na fe. O grande desafio sera visita-los regularmente. Entretanto, o Ramesch tem discipulos dedicados que rodam ate 60 kms de bicicleta. 

No retorno, em tensa neblina, nos perdemos varias vezes. A visibilidade era zero, cada metro rodado era uma conquista. O coracao acelerava, o temor de cair em abismos ou grandes clararas era real. Por pouco nao seguimos viagem, e ter que dormir dentro do carro com temperatura perto do zero grau.
Nao escolheia outra noite como esta, mas, o IDE fatalmente nos trara momentos como este.

Em Jesus,

Robson

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